Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 18 de 18
Filter
2.
J. pediatr. (Rio J.) ; 95(supl.1): S10-S22, 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1002480

ABSTRACT

Abstract Objectives: To assess the impact of asthma and its treatment (inhaled corticosteroids and other control medications) on growth. Data sources: The authors searched PubMed (up to August 24, 2018) and screened the reference lists of retrieved articles. Systematic reviews and meta-analysis were selected. If there was no such article, the authors selected either randomized clinical trials or observational studies. Data synthesis: A total of 37 articles were included in this review. The findings from 21 studies suggest that asthma per se, especially more severe and/or uncontrolled cases, can transitorily impair child's growth. Two Cochrane reviews of randomized clinical trials showed a small mean reduction in linear growth (-0.91 cm/year for beclomethasone, -0.59 cm/year for budesonide, and -0.39 cm/year for fluticasone) in the first year of treatment with inhaled corticosteroids in prepubertal children with persistent asthma. The effects were likely to be molecule- and dose-dependent. A recent review showed that most of "real-life" observational studies had not found significant effects of inhaled corticosteroids on growth in asthmatic children. Fifteen studies showed that the maintenance systemic corticosteroids could cause a dose-dependent growth suppression in children with severe asthma, but other controllers (cromones, montelukast, salmeterol, and theophylline) had no significant adverse effects no growth. Conclusions: Severe and/or uncontrolled asthma can transitorily impair child's growth. Regular use of inhaled corticosteroids may cause a small reduction in linear growth in children with asthma, but the well-established benefits of inhaled corticosteroids in controlling asthma outweigh the potential adverse effects on growth. Use of the minimally effective dose of inhaled corticosteroids and regular monitoring of child's height during inhaled corticosteroids therapy are recommended.


Resumo Objetivos: Avaliar o impacto da asma e seu tratamento (corticosteroides inalados e outros medicamentos de controle) no crescimento. Fontes de dados: Uma busca foi feita no PubMed (até 24 de agosto de 2018) e foram triadas as listas de referência dos artigos recuperados. Revisões sistemáticas e metanálises foram selecionadas. Se não houvesse tal artigo, ensaios clínicos randomizados ou estudos observacionais eram selecionados. Síntese dos dados: Trinta e sete artigos foram incluídos nesta revisão. Os achados de 21 estudos sugerem que a asma por si só, especialmente os casos mais graves e/ou descontrolados, podem prejudicar o crescimento da criança. Duas revisões Cochrane de ensaios clínicos randomizados mostraram uma pequena redução média no crescimento linear (−0,91 cm/ano para beclometasona, −0,59 cm/ano para budesonida e −0,39 cm/ano para fluticasona) no primeiro ano de tratamento com corticosteroides inalados em crianças pré-púberes com asma persistente. Os efeitos pareciam ter efeito dose- e molécula-dependente. Uma revisão recente mostrou que a maioria dos estudos observacionais da "vida real" não encontrou efeitos significativos dos corticosteroides inalados no crescimento de crianças asmáticas. Quinze estudos mostraram que a manutenção de corticosteroides sistêmicos poderia causar uma supressão do crescimento dose-dependente em crianças com asma grave, mas outros controladores (cromonas, montelucaste, salmeterol e teofilina) não tiveram efeitos adversos significativos no crescimento. Conclusões: A asma grave e/ou descontrolada pode prejudicar o crescimento da criança. O uso regular de corticosteroides inalados pode causar uma pequena redução no crescimento linear em crianças com asma, mas os benefícios bem estabelecidos dos corticosteroides inalados no controle da asma superam os potenciais efeitos adversos no crescimento. Recomenda-se o uso de doses minimamente eficazes de corticosteroides inalados e o monitoramento regular da altura da criança durante a terapia com corticosteroides inalados.


Subject(s)
Humans , Child , Asthma/drug therapy , Adrenal Cortex Hormones/administration & dosage , Anti-Asthmatic Agents/adverse effects , Growth Disorders/chemically induced , Severity of Illness Index , Anti-Asthmatic Agents/administration & dosage , Evidence-Based Medicine
3.
J. pediatr. (Rio J.) ; 92(1): 40-45, Jan.-Feb. 2016. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-775161

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVES: To assess temporal trends of hospitalizations and deaths from pertussis in Brazilian children in the period of 1996-2013. METHODS: This was a descriptive ecological study of temporal trends, based on the DATASUS database. The number of hospitalizations and deaths from pertussis in children up to 19 years of age from January 1996 to December 2013 was obtained. Descriptive statistics were applied for data analysis. RESULTS: During the study period, a total of 19,047 hospital admissions from pertussis were recorded, of which 88.2% occurred in infants younger than 1 year. In the period 1996-2010, the mean annual number of admissions was 755, ranging from a maximum of 1179 in 2004 to a minimum of 400 in 2010. There was an increase of admissions in the last three consecutive years (2011, 2012, and 2013) with 1177, 2954 and 3589 hospitalizations, respectively. There were 498 deaths from pertussis throughout the study period, of which 96.8% occurred in children younger than one year. There was an increase in the number of deaths from pertussis in children in the years 2011, 2012, and 2013, with 40, 93, and 87 recorded deaths, respectively. The increase in hospitalizations and deaths from pertussis in children occurred in all regions of the country, with the highest increase observed in the Southeast, North and Northeast regions. CONCLUSIONS: There was a substantial increase in hospitalizations and deaths from pertussis in children for three consecutive years (2011, 2012, and 2013) in all Brazilian regions. The most affected age group was that of children younger than one year.


RESUMO OBJETIVOS: Avaliar a tendência temporal de internações e óbitos por coqueluche em crianças brasileiras de 1996 a 2013. MÉTODOS: Trata-se de um estudo ecológico descritivo de tendência temporal, baseado no banco de dados Datasus. Foram extraídos os números de internações e de óbitos por coqueluche em crianças até 19 anos de janeiro de 1996 a dezembro de 2013. A estatística descritiva foi aplicada para análise de dados. RESULTADOS: No período estudado foram registradas 19.047 internações por coqueluche, das quais 88,2% foram de lactentes menores de um ano. De 1996 a 2010, o número médio anual de internações foi de 755 e oscilou entre o máximo de 1.179 em 2004 e o mínimo de 400 em 2010. Houve um acréscimo de internações nos últimos três anos consecutivos (2011, 2012 e 2013), com 1.177, 2.954 e 3.589 registros, respectivamente. Ocorreram 498 óbitos por coqueluche em todo o período estudado, dos quais 96,8% eram menores de um ano. Houve acréscimo no número de óbitos por coqueluche em crianças em 2011, 2012 e 2013, com 40, 93 e 87 registrados, respectivamente. O aumento de internações e óbitos por coqueluche em crianças ocorreu em todas as regiões do país e houve maior acréscimo nas regiões Sudeste e Norte-Nordeste. CONCLUSÕES: Houve um aumento substancial de internações e de óbitos por coqueluche em crianças por três anos consecutivos (2011, 2012 e 2013) em todas as regiões brasileiras. A faixa etária mais atingida foi a de menores de um ano.


Subject(s)
Adolescent , Child , Child, Preschool , Humans , Infant , Infant, Newborn , Young Adult , Databases, Factual/statistics & numerical data , Hospitalization/statistics & numerical data , Whooping Cough/mortality , Age Distribution , Brazil/epidemiology , Hospitalization/economics , Incidence , Pertussis Vaccine/standards
4.
Cad. saúde pública ; 31(6): 1247-1256, 06/2015. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-752136

ABSTRACT

We studied vaccination coverage and its associated factors in the 2010 pandemic influenza vaccination of Brazilian pregnant women. A cross-sectional study of pregnant women who had given birth was performed in a municipality in southern Brazil, in 2010. Data about vaccination against A(H1N1) and sociodemographic characteristics, morbidities and prenatal care were collected. Statistical analysis was performed using a Poisson regression. Coverage was 77.4%. Most were vaccinated in the public sector (97.6%) and in the second trimester (47%). Associated factors that increased vaccination were marriage, older age, first income quartile, prenatal care and influenza before pregnancy. Education and skin color were not significantly associated with vaccination. The vaccination campaign was extensive and exhibited no inequality. Prenatal care was the factor that most affected vaccination coverage, reflecting its importance for vaccination campaign success.


O objetivo foi estudar a cobertura vacinal e fatores associados na vacinação contra a gripe pandêmica de 2010 em gestantes brasileiras. Realizou-se um estudo transversal com mulheres que deram à luz em um município do sul do Brasil, em 2010. Dados sobre vacinação contra A(H1N1), características sociodemográficas, morbidades e pré-natal foram coletados. A análise estatística foi realizada utilizando-se a regressão de Poisson. A cobertura foi de 77,4%. A maioria foi vacinada no setor público (97,6%) e no segundo trimestre (47%). Fatores associados que aumentaram a vacinação foram: ser casada, maior idade, estar no primeiro quartil de renda, ter assistência pré-natal e contrair gripe antes da gravidez. Educação e cor da pele não foram associadas significativamente à vacinação. A campanha foi extensa e não apresentou desigualdade. O pré-natal foi o fator que afetou mais a cobertura vacinal, refletindo a sua importância para o futuro sucesso das campanhas de vacinação.


El objetivo fue estudiar la cobertura de vacunación y los factores relacionados a ella durante la pandemia de 2010, en mujeres brasileñas embarazadas. Se realizó estudio transversal con las mujeres que dieron a luz en un municipio del sur del Brasil en 2010. Datos sobre la vacunación contra A(H1N1), las características sociodemográficas, comorbilidad y prenatal fueron recogidas. El análisis estadístico se realizó mediante la regresión de Poisson. La cobertura fue de un 77,4%. La mayoría fueron vacunados en el sector público (97,6%) y durante el segundo trimestre (47%). Los factores relacionados con el aumento de la vacunación fueron: tener marido, mayor edad, pertenecer al primer cuartil de ingresos, haber recibido cuidado prenatal y haber tenido gripe antes del embarazo. Educación y color de la piel no se asociaron significativamente con la vacunación. La campaña fue extensa y no mostró la desigualdad. El cuidado prenatal fue el factor que más afectó la cobertura de inmunización, lo que refleja su importancia para éxito de las futuras campañas de vacunación.


Subject(s)
Female , Humans , Pregnancy , Influenza A Virus, H1N1 Subtype/immunology , Influenza Vaccines/administration & dosage , Influenza, Human/prevention & control , Pregnancy Complications, Infectious/prevention & control , Vaccination/statistics & numerical data , Brazil , Cross-Sectional Studies , Health Promotion/statistics & numerical data , Prenatal Care , Socioeconomic Factors
5.
Indian Pediatr ; 2015 Jan; 52(1): 25-30
Article in English | IMSEAR | ID: sea-171003

ABSTRACT

Objective: To investigate association between dietary habits and asthma severity in children. Design: Cross-sectional study. Setting: Two teaching hospitals in Brazil. Participants: Cases (n=268) were children (3-12yr) with persistent asthma and age-matched controls (n=126) were those with intermittent asthma. Main outcome measures: Dietary habits were determined based on food consumption in the past 12 months classified as frequent (≥3 times per week) or infrequent (never or <3 times per week).Nutritional status was classified into two categories according to WHO Child Growth Standards: obese: >2Z-score of BMI-for-age; non-obese: ≤2Z-score of BMI-for-age. Results: After adjusting for confounding factors, maternal smoking during pregnancy, preterm birth and obesity were significantly associated with persistent asthma, with adjusted ORs (95% CI) of 2.11 (1.08- 4.13), 2.61(1.07-6.35) and 2.89 (1.49-5.61), respectively. No significant association was observed between frequency of consumption of specific foods, food groups, or dietary pattern (pro- or contra-Mediterranean diet) and the severity of asthma. Conclusions: This study did not find a significant association between dietary habits and asthma severity in children. Maternal smoking during pregnancy, preterm birth and obesity were independent factors associated with persistent asthma.

6.
Cad. saúde pública ; 30(12): 2491-2529, 12/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-733111

ABSTRACT

This systematic review aimed to investigate the association between maternal smoking during pregnancy and birth defects in children. We performed an electronic search of observational studies in the databases ovid MEDLINE (1950 to April 2010), LILACS and SciELO. We included 188 studies with a total of 13,564,914 participants (192,655 cases). Significant positive associations were found between maternal smoking and birth defects in the following body systems: cardiovascular (OR: 1.11; 95%CI: 1.03-1.19), digestive (OR: 1.18; 95%CI: 1.07-1.30), musculoskeletal (OR: 1.27; 95%CI: 1.16-1.39) and face and neck (OR: 1.28; 95%CI: 1.19-1.37). The strength of association between maternal smoking and birth defects measured by the OR (95%CI) is significantly related to the amount of cigarettes smoked daily (χ2 = 12.1; df = 2; p = 0.002). In conclusion, maternal smoking during pregnancy is associated with congenital malformations in children and this association is dose-dependent.


Esta revisión sistemática se encargó de investigar la asociación entre el tabaquismo materno durante el embarazo y las malformaciones congénitas en los niños. Se realizó una búsqueda electrónica de los estudios de observación en las bases de datos de ovid MEDLINE (1950 hasta abril de 2010), LILACS y SciELO. 188 estudios con 13.564.914 participantes se incluyeron en esta revisión. Se encontraron asociaciones positivas significativas entre el tabaquismo materno y malformaciones de los sistemas: cardiovascular (OR: 1,11; IC95%: 1.03-1.19), digestivo (OR: 1,18; IC95%: 1,07-1,30), musculoesqueléticos (OR: 1,27; IC95%: 1,16-1,39) y de cara y cuello (OR: 1,28; IC95%: 1,19-1,37). La fuerza de la asociación entre el tabaquismo materno y los defectos de nacimiento, medidos por el OR (IC95%) está significativamente relacionada con la cantidad de cigarrillos fumados diariamente (χ2 = 12,1; p = 0,002). Llegamos a la conclusión de que el tabaquismo materno durante el embarazo se asocia con un mayor riesgo de malformaciones congénitas en los niños y esta asociación es dosis-dependiente.


Esta revisão sistemática teve como objetivo investigar a associação entre fumo materno na gestação e as malformações congênitas em crianças. Uma busca eletrônica dos estudos observacionais foi realizada nas bases de dados ovid MEDLINE (1950 até abril de 2010), SciELO e LILACS. Foram incluídos nesta revisão 188 estudos com um total de 13.564.914 participantes (192.655 casos). Foram encontradas associações positivas significativas entre fumo materno e malformações dos sistemas: cardiovascular (OR: 1,11; IC95%: 1,03-1,19), digestivo (OR: 1,18; IC95%: 1,07-1,30), musculoesquelético (OR: 1,27; IC95%: 1,16-1,39) e face e pescoço (OR: 1,28; IC95%: 1,19-1,37). A força de associação entre fumo materno e malformações medida pelo OR (IC95%) está relacionada significativamente com a quantidade diária de cigarros consumidos (χ2 = 12,1; df = 2; p = 0,002). Concluímos que fumo materno na gestação está associado com maior risco de malformações congênitas em crianças e essa associação é dose-dependente.


Subject(s)
Child , Female , Humans , Pregnancy , Congenital Abnormalities/etiology , Maternal Exposure/adverse effects , Prenatal Exposure Delayed Effects/etiology , Smoking/adverse effects , Observational Studies as Topic , Risk Factors
7.
Rev. AMRIGS ; 56(2): 129-132, abr.-jun. 2012. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-998092

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O coeficiente de mortalidade infantil vem apresentando tendência ao declínio no Brasil nos últimos anos, porém, a proporção de óbitos por malformações congênitas tende a aumentar à medida que o componente pós-neonatal da mortalidade infantil diminui. Sendo assim, este estudo tem por objetivo avaliar o comportamento dos óbitos em menores de um ano de idade por anomalias congênitas durante o período de 1996 a 2008 no Brasil. MÉTODOS: Foi um estudo ecológico, de séries temporais, que se baseou no banco de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Foram extraídos o número de nascidos vivos, o número total de óbitos em menores de um ano de idade e o número de óbitos por malformações congênitas. As principais variáveis estudadas foram os coeficientes de mortalidade infantil e de mortalidade por malformações congênitas. Utilizou-se o teste de regressão linear para avaliar a tendência temporal de mortalidade. RESULTADOS: O coeficiente de mortalidade infantil apresentou tendência decrescente no período de 1996 a 2008, com uma redução média anual de 0,81 (p<0,0001). No mesmo período, houve uma elevação significativa no coeficiente de mortalidade por malformações congênitas, com um aumento médio anual de 0,03 (p=0,001). A proporção de óbitos infantis atribuíveis às malformações congênitas subiu de 9,74% em 1996, para 18,22% em 2008, com um aumento médio anual de 0,71% (p<0,0001). CONCLUSÃO: Houve redução significativa no coeficiente de mortalidade infantil no Brasil, porém, ocorreu aumento de mortalidade por malformações congênitas no período compreendido entre 1996 e 2008


INTRODUCTION: The infant mortality rate has shown a tendency to decline in Brazil in recent years, but the proportion of deaths due to congenital malformations tends to increase as the post-neonatal component of infant mortality decreases. Thus, this study aims to evaluate the behavior of the deaths in children under one year of age due to congenital anomalies during the 1996-2008 period in Brazil. METHODS: This was an ecological study, of temporal sequences, based on the database of the Information Department of the National Health System. We extracted the number of live births, total number of deaths in children under one year of age, and number of deaths due to congenital malformations. The main variables were the rates of infant mortality and of mortality from congenital malformations. We used linear regression to assess the temporal trend of mortality. RESULTS: The infant mortality rate showed a declining trend over the 1996-2008 period, with an average annual reduction of 0.81 (p <0.0001). In the same period there was a significant increase in the mortality rate due to congenital malformations, with an average annual increase of 0.03 (p = 0.001). The proportion of infant deaths attributable to congenital malformations rose from 9.74% in 1996 to 18.22% in 2008, with an average annual increase of 0.71% (p <0.0001). CONCLUSION: There was a significant reduction in infant mortality in Brazil, but with increased mortality due to congenital malformations in the 1996-2008 period


Subject(s)
Humans , Congenital Abnormalities , Infant Mortality , Brazil
8.
Cad. saúde pública ; 27(9): 1768-1776, set. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-600773

ABSTRACT

Este estudo transversal de base populacional teve por objetivo investigar a prevalência de tabagismo materno durante a gestação e seu impacto sobre as medidas antropométricas do recém-nascido. Aplicou-se questionário padronizado a todas as parturientes nas maternidades do Município de Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil, em 2007. Foram obtidas medidas de peso, comprimento e perímetros cefálico dos recém-nascidos. A prevalência do tabagismo materno na gestação foi de 23 por cento, enquanto a prevalência da exposição passiva ao fumo foi de 29 por cento. Após ajuste para possíveis fatores de confusão, comparados aos recém-nascidos de mães que nunca fumaram, aqueles nascidos de mães fumantes durante toda a gestação tiveram ao nascer, em média, redução de 223,4g (IC95 por cento: 156,7; 290,0) no peso, de 0,94cm (IC95 por cento: 0,60; 1,28) no comprimento e de 0,69cm (IC95 por cento: 0,42; 0,95) no perímetro cefálico. Concluiu-se que a prevalência de tabagismo materno na gestação é alta no Município de Rio Grande. Tabagismo materno durante toda a gestação teve impacto negativo nas medidas antropométricas do recém-nascido.


This cross-sectional study aimed to investigate the prevalence of maternal smoking during pregnancy and its impact on anthropometric measurements of newborns. A standardized questionnaire was applied to all pregnant women admitted for delivery in the maternity units in Rio Grande, Rio Grande do Sul State, Brazil, in 2007. Measurements were taken of the newborns' weight, length, and head circumference. Prevalence rates were 23 percent for maternal smoking during pregnancy and 29 percent for exposure to environmental tobacco smoke. After adjusting for potential confounding factors, compared with those whose mothers never smoked, newborns whose mothers smoked throughout pregnancy showed average decreases of 223.4 g in birth weight (95 percentCI: 156.7;290.0), 0.94 cm in birth length (95 percentCI: 0.60;1.28), and 0.69 cm in head circumference (95 percentCI: 0.42-0.95). In conclusion, prevalence of maternal smoking during pregnancy was high in this municipality. Maternal smoking during pregnancy was inversely associated with birth weight, length, and head circumference.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Infant, Newborn , Pregnancy , Young Adult , Anthropometry , Birth Weight , Pregnancy Complications , Smoking , Brazil , Cross-Sectional Studies , Infant, Low Birth Weight , Mothers/statistics & numerical data , Prevalence , Sex Distribution , Smoking/adverse effects
9.
J. pediatr. (Rio J.) ; 87(2): 111-114, mar.-abr. 2011. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-586619

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a tendência de mortalidade por pneumonia em crianças brasileiras até 4 anos de idade no período de 1991 a 2007. MÉTODOS: Foi realizado um estudo retrospectivo baseado em banco de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), do qual foram extraídos o número de óbitos por pneumonia e a população residente de até 4 anos de idade nas cinco regiões brasileiras e no país como um todo. O coeficiente de mortalidade foi calculado pelo número de óbitos por pneumonia dividido pela população, multiplicando por 1.000 na faixa etária menor de 1 ano e por 10.000 na faixa etária de 1 a 4 anos. Utilizou-se o teste de regressão linear para avaliar a tendência temporal de mortalidade. RESULTADOS: Observou-se um decréscimo significativo de mortalidade por pneumonia no período estudado em ambas as faixas etárias e em todas as regiões do país. No Brasil como um todo, a redução média anual dos coeficientes de mortalidade na população menor de 1 ano e naquela entre 1 e 4 anos foi de 0,12 e 0,07, respectivamente. As Regiões Sul e Sudeste apresentaram as maiores reduções (-0,14 e -0,18 para < 1 ano; -0,07 e -0,09 para 1 a 4 anos). As menores reduções foram nas Regiões Norte e Nordeste (-0,04 e -0,07) nas crianças menores de 1 ano, e nas Regiões Norte e Centro-Oeste (-0,03 e -0,04) na faixa etária entre 1 e 4 anos. CONCLUSÕES: Houve uma redução significativa na mortalidade por pneumonia em crianças até 4 anos de idade em todo o país no período de 1991 a 2007, porém, uma discrepância entre as diferentes regiões permanece em evidência.


OBJECTIVE: To evaluate the trend of pneumonia mortality in Brazilian children aged 4 years and younger from 1991 to 2007. METHODS: We conducted a retrospective study based on the database of the IT Department of the Brazilian Unified Health System (DATASUS), from which we obtained the number of deaths from pneumonia and the population aged 4 years and younger living in the five Brazilian regions and in the whole country. Mortality rate was calculated according to the number of deaths from pneumonia divided by the population, multiplied by 1,000 for the age group under 1 year old and by 10,000 in the age group from 1 to 4 years. The linear regression test was used to evaluate the time trend of mortality. RESULTS: There was a significant decrease in pneumonia mortality rates during the study period in both age groups and all regions of the country. In Brazil, the mean annual reduction in mortality rates in the population under 1 year old and between 1 and 4 years was 0.12 and 0.07, respectively. The South and Southeast regions showed the greatest reductions (-0.14 and -0.18 for < 1 year and -0.07 and -0.09 for 1 to 4 years). The smallest decreases were in the North and Northeast regions (-0.04 and -0.07) in children younger than 1 year, and in the North and Central West (-0.03 and -0.04) in the age group between 1 and 4 years. CONCLUSIONS: There was a significant reduction in pneumonia mortality in children aged 4 years and younger across the country from 1991 to 2007; however, a discrepancy between the different regions remains evident.


Subject(s)
Child, Preschool , Humans , Infant , Pneumonia/mortality , Age Distribution , Brazil/epidemiology , Linear Models , Retrospective Studies , Time Factors
10.
Cad. saúde pública ; 25(6): 1307-1315, June 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-515783

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de lesões bucais entre pacientes HIV positivos e identificar fatores associados a tais lesões. Foi realizado estudo transversal que coletou dados mediante entrevista, exame clínico e consulta aos prontuários médicos de pacientes adultos atendidos no Serviço de HIV-AIDS do Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil, sendo considerados fatores sócio-demográficos, imunológicos e terapêuticos. Foi utilizada a regressão de Poisson num modelo hierárquico de análise. Entre abril de 2006 a janeiro de 2007 foram observados 300 pacientes, sendo 51 por cento do sexo masculino e média de idade de 40 anos; 39 por cento apresentaram lesões bucais, sendo a candidíase a mais freqüente (59,1 por cento), seguida de leucoplasia pilosa (19,5 por cento). As mulheres apresentaram um risco menor, com observância de uma associação inversa com o CD4. Houve um risco maior entre aqueles pacientes com menor escolaridade, menor renda, tabagistas, dependentes do álcool, com maior tempo de infecção pelo HIV e carga viral mais elevada. Os dados confirmaram a elevada prevalência das manifestações bucais oportunistas e evidenciaram a sua relação com a situação social, assim como sua relação com determinados hábitos e costumes passíveis de modificação.


The aim of the study was to assess the prevalence of oral lesions in AIDS patients and identify associated factors. A cross-sectional study collected data from interviews, clinical examination, and a review of medical records for adult patients treated at the HIV/AIDS clinic in the University Hospital of the Federal University in Rio Grande, Rio Grande do Sul State, Brazil, focusing on socio-demographic, immune status, and treatment factors. Poisson regression was used in a hierarchical analytical model. From April 2006 to January 2007, 300 patients were observed (51 percent males; mean age 40 years). Of the total, 39 percent presented oral lesions, with candidiasis as the most frequent (59.1 percent), followed by hairy leukoplakia (19.5 percent). Women showed a lower risk of oral lesions, and there was an inverse association with CD4 count. Increased risk was associated with lower schooling, low income, smoking, alcohol addiction, time since HIV seroconversion, and higher viral load. The data confirm the increased prevalence of opportunistic oral lesions and show their relationship to socioeconomic conditions and modifiable habits and customs.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , AIDS-Related Opportunistic Infections/epidemiology , Mouth Diseases/epidemiology , AIDS-Related Opportunistic Infections/complications , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Demography , Health Behavior , Multivariate Analysis , Mouth Diseases/virology , Oral Hygiene , Sex Factors , Socioeconomic Factors , Viral Load , Young Adult
11.
Indian Pediatr ; 2008 Jul; 45(7): 554-8
Article in English | IMSEAR | ID: sea-13201

ABSTRACT

OBJECTIVE: To assess the possible change of clinical response to empiric antibiotic therapy among children survivors hospitalized with community-acquired pneumonia at a teaching hospital during 1991-2001. METHODS: This was a retrospective observational study. The medical records of children (aged 29 days to 12 years) with diagnosis of presumed bacterial pneumonia at hospital discharge were reviewed and patients data were extracted, using standardized forms. The principal outcome was patients response to empiric antibiotic therapy. The secondary outcome was length of hospital stay. RESUltS: 893 patients were included for this study. Penicillin and derivatives were the most commonly used empiric antibiotics throughout the studied period. There was a slight but statistically significant increase in the mean rate of antibiotic failure from 1991-1998 to 1999-2001 (3.8% vs 11.4% P<0,001). The most common causes for antibiotic failure were inadequate coverage of initial antibiotics between 1991-1998 and presumed antibiotic resistance between 1999-2001. No significant difference was observed regarding the means of length of hospital stay during the whole studied period (P=0.08). CONCLUSION: Empiric antibiotic therapy was effective among children with community-acquired pneumonia treated at a teaching hospital between 1991-2001, inspite of a slight increase in the rate of presumed antibiotic resistance in later years.


Subject(s)
Anti-Bacterial Agents/therapeutic use , Child , Child, Preschool , Community-Acquired Infections/drug therapy , Empirical Research , Humans , Incidence , India/epidemiology , Infant , Infant, Newborn , Penicillins/therapeutic use , Pneumonia/drug therapy , Retrospective Studies , Treatment Outcome
12.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 41(3): 277-281, maio-jun. 2008. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-489745

ABSTRACT

Foi realizado um estudo retrospectivo, baseado no banco de dados eletrônico de um hospital universitário, com objetivo de investigar a prevalência dos germes causadores e suas suscetibilidades aos antibióticos em adultos (idade >18 anos), com infecção do trato urinário atendidos ambulatorialmente. Foram identificados 957 exames de urocultura positiva no período entre janeiro de 2000 e dezembro de 2004. Escherichia coli, Proteus mirabillis e Klebsiella sp foram três principais bactérias causadoras. Sulfametoxazol-trimetropim apresentou a maior (46,9 por cento) prevalência de resistência bacteriana seguida por cefalotina (46,7 por cento), ácido nalidíxico (27,6 por cento) e nitrofurantoína (22,3 por cento). Durante o período estudado, o ácido nalidíxico apresentou um aumento anual de 5,9 por cento na taxa de resistência bacteriana (p= 0,02). Ciprofloxacina mostrou também a tendência de aumento, com um crescimento anual de 3,3 por cento (p= 0,07). Este estudo demonstrou que os antibióticos amplamente recomendados no tratamento empírico da infecção do trato urinário em adultos apresentaram altas taxas de resistência bacteriana na população estudada.


A retrospective study based on the electronic database of a university hospital was carried out to investigate the prevalence of etiological agents and their susceptibilities to antibiotics, among adult outpatients (> 18 years old) with urinary tract infections. Nine hundred and fifty-seven positive urine cultures were identified between January 2000 and December 2004. Escherichia coli, Proteus mirabilis and Klebsiella sp were the three principal bacterial etiological agents. Trimethoprim-sulfamethoxazole presented the highest prevalence of bacterial resistance (46.9 percent), followed by cefalotin (46.7 percent), nalidixic acid (27.6 percent) and nitrofurantoin (22.3 percent). Over the study period, nalidixic acid presented annual increases of 5.9 percent in the rate of bacterial resistance (p = 0.02). Ciprofloxacin also showed an increasing trend, of 3.3 percent per year (p = 0.07). This study demonstrated that the antibiotics that are widely recommended for empirical treatment of urinary tract infection in adults presented high rates of bacterial resistance among the population studied.


Subject(s)
Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Anti-Bacterial Agents/pharmacology , Anti-Infective Agents, Urinary/pharmacology , Gram-Negative Bacteria/drug effects , Trimethoprim, Sulfamethoxazole Drug Combination/pharmacology , Urinary Tract Infections/microbiology , Escherichia coli/drug effects , Hospitals, University , Klebsiella/drug effects , Microbial Sensitivity Tests , Outpatients , Proteus mirabilis/drug effects , Retrospective Studies , Young Adult
13.
J. bras. pneumol ; 32(5): 400-404, set.-out. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-452395

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a adequação de uso de termos semiológicos da ausculta pulmonar em publicações médicas brasileiras sobre doenças respiratórias, no período de janeiro de 1980 a dezembro de 2003. MÉTODOS: Realizou-se um estudo descritivo, analisando-se três revistas médicas: Jornal de Pneumologia, Jornal de Pediatria e Revista Médica Brasileira. Foram selecionados os artigos originais e relatos de casos sobre doenças respiratórias, de onde foram extraídos os termos semiológicos da ausculta pulmonar. Foi avaliada a adequação dos termos na descrição dos ruídos adventícios. RESULTADOS: Encontrou-se maior inadequação no uso dos termos de ruídos descontínuos, comparado com o uso dos termos de ruídos contínuos (87,7 por cento versus 44 por cento, p = 0,0000). Não houve diferença significativa entre relatos de pneumologistas e de outros especialistas quanto à inadequação no uso dos termos (56,5 por cento versus 62,0 por cento, p = 0,26). Também não observamos diferença significativa entre as regiões do país e os períodos antes e após a divulgação da nomenclatura internacional. CONCLUSÃO: O uso inadequado dos termos para descrever ruídos adventícios na ausculta pulmonar continua sendo um fenômeno freqüente e geral nas publicações médicas brasileiras.


OBJECTIVE: To evaluate the appropriateness of the use of auscultation terminology in Brazilian respiratory disease-related medical journals published between January of 1980 and December of 2003. METHODS: A descriptive study was conducted, evaluating three medical journals: the Jornal de Pneumologia (Journal of Pulmonology), Jornal de Pediatria (Journal of Pediatrics) and Revista Brasileira de Medicina (Brazilian Journal of Medicine). Original articles and case reports about respiratory diseases were selected, and auscultation terminology was extracted from these articles. The appropriateness of terms used to describe adventitious sounds was assessed. RESULTS: We found that the inappropriate use of terms was more frequent when intermittent sounds were described than when continuous sounds were described (87.7 percent versus 44.0 percent; p = 0.0000). No significant difference was observed between the inappropriate use of terms by pulmonologists and that observed for other specialists (56.5 percent versus 62.0 percent; p = 0.26). In addition, there were no significant differences among the various regions of the country or between the periods prior to and after the dissemination of international nomenclature. CONCLUSION: Inappropriate use of pulmonary auscultation terms describing adventitious sounds remains common and widespread in Brazilian medical publications.


Subject(s)
Humans , Auscultation , Bibliometrics , Periodicals as Topic/statistics & numerical data , Respiratory Sounds/classification , Terminology as Topic , Brazil , Lung Diseases/diagnosis
14.
Indian Pediatr ; 2006 Jan; 43(1): 48-54
Article in English | IMSEAR | ID: sea-14704

ABSTRACT

This cohort study was conducted to evaluate the accuracy of parental and child's reports of changes in asthma symptoms. Fifty three asthmatic children and their parents were interviewed at enrollment and after 4 and 8 weeks. The outcomes were parental and child's reports of changes in asthma symptoms, changes in mean daily symptom scores and changes in pulmonary function. Among patients 6 to 10 years old, parental reports were more strongly than child's reports to correlate with changes in mean daily symptom scores (r: 0.54 vs 0.23). In patients aged 11 yr or older, parental and child's reports were equally correlated with changes in mean daily symptom scores (r: 0.63 vs 0.57). In both age groups, neither parental nor child's reports were significantly correlated with changes in pulmonary function. Conclusion Parental reports of changes in asthma symptoms are more reliable than child's reports in patients under 11 yr. Among patients aged 11 yr or older, child's reports are so valid as their parents reports for clinical judgment of asthma control.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Age Factors , Anti-Asthmatic Agents/therapeutic use , Asthma/diagnosis , Child , Cohort Studies , Female , Follow-Up Studies , Humans , Male , Parent-Child Relations , Patient Compliance , Peak Expiratory Flow Rate , Prospective Studies , Respiratory Function Tests , Risk Factors , Self Efficacy , Sensitivity and Specificity , Severity of Illness Index , Sickness Impact Profile
15.
Indian Pediatr ; 2005 Dec; 42(12): 1220-5
Article in English | IMSEAR | ID: sea-12872

ABSTRACT

This cohort study was conducted to evaluate the accuracy of parental and child's reports of changes in asthma symptoms. Fifty three asthmatic children and their parents were interviewed at enrollment and after 4 and 8 weeks. The outcomes were parental and child's reports of changes in asthma symptoms, changes in mean daily symptom scores and changes in pulmonary function. Among patients 6 to 10 years old, parental reports correlated more strongly than child's reports with changes in mean daily symptom scores (r: 0.54 vs 0.23). In patients aged 11 years or older, parental and child's reports correlated comparably with changes in mean daily symptom scores (r 0.63 vs 0.57). In both age groups, neither parental nor child's reports correlated significantly with changes in pulmonary function. The relatively low coefficient of correlation between parental,child report with symptom score suggests that these may not be very accurate reflections of change in asthma status. Nevertheless, for the age group 6 to 10 year, parental reports are more reliable than child reports, while both are comparable in the age group 11-18 years.


Subject(s)
Adolescent , Asthma/diagnosis , Brazil , Child , Female , Humans , Male , Medical Records , Monitoring, Ambulatory , Mothers , Peak Expiratory Flow Rate , Prospective Studies , Reproducibility of Results
16.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 51(6): 342-347, nov.-dez. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-420080

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar conhecimentos de pais de crianças asmáticas sobre a doença no momento da admissão a um serviço especializado. MÉTODOS: O presente trabalho foi um estudo descritivo. Foram entrevistados os pais de 93 crianças asmáticas com idade entre 29 dias e 18 anos, no momento da admissão ao ambulatório de Pneumologia Pediátrica de um hospital universitário, por meio de um questionário para avaliar os conhecimentos deles sobre asma. As avaliações concentraram-se no entendimento da natureza, do prognóstico e do tratamento da asma. Foram analisados somente os dados obtidos em pais de 87 crianças com idade entre 29 dias e 10 anos. RESULTADOS: Na auto-avaliação, 93,1 por cento dos pais consideraram seus conhecimentos sobre asma insuficientes; e 88,5 por cento demonstraram interesse em adquirir mais informações. Na avaliação específica de conhecimentos sobre natureza, prognóstico e tratamento da asma, 96,6 por cento dos pais não sabiam o papel da inflamação das vias aéreas na síntese dos sintomas da doença; e 51,7 por cento acreditavam na cura desta doença; entre os pais cujos filhos usavam nebulizador domiciliar, 80,6 por cento costumavam cometer erros na sua aplicação; e todos os pais cujos filhos usavam inalador pressurizado sem espaçador não conheciam a técnica inalatória correta; 65,5 por cento dos pais não tinham consciência da importância sobre o controle do ambiente domiciliar; e a presença de fonte dos alérgenos e de fumantes foi encontrada respectivamente em 77 por cento e 68,9 por cento dos domicílios. CONCLUSÕES: O presente trabalho mostra a insuficiência de conhecimento sobre asma por parte dos pais de crianças asmáticas no momento da admissão a um serviço especializado, caracterizando-se pelo desconhecimento sobre natureza e prognóstico da doença, técnica inadequada no uso dos fármacos inalatórios e descuido no controle do ambiente domiciliar.


Subject(s)
Child , Child, Preschool , Female , Humans , Infant , Infant, Newborn , Male , Asthma/psychology , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Parents/psychology , Asthma/therapy , Hospitalization , Parent-Child Relations , Surveys and Questionnaires , Status Asthmaticus/psychology
17.
J. pediatr. (Rio J.) ; 81(3): 193-197, maio-jun. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-406671

ABSTRACT

OBJETIVO: Apresentar evidências sobre a segurança da nebulização com 3 a 5 ml de adrenalina (1:1000) no tratamento das crianças com obstrução inflamatória aguda das vias aéreas. FONTES DE DADOS: Uma busca eletrônica foi feita, utilizando-se, principalmente, o banco de dados do MEDLINE (janeiro de 1949 a julho de 2004). Os critérios de inclusão do estudo para esta revisão foram: 1) ensaio clínico randomizado; 2) pacientes (até 12 anos) com diagnós tico de bronquiolite ou laringotraqueobronquite; 3) uso de adrenalina (1:1000) através de nebulização. Os principais dados extraídos dos ensaios dizem respeito a doses de adrenalina e seus efeitos sobre a freqüência cardíaca e a pressão arterial sistêmica, bem como outros efeitos colaterais. SíNTESE DOS DADOS: Sete ensaios clínicos, com um total de 238 pacientes, foram incluídos para esta revisão. Dos cinco ensaios clínicos nos quais a maior dose (> 3 ml) de adrenalina foi usada, dois demonstraram aumento significativo de freqüência cardíaca. O aumento médio de freqüência cardíaca variou de sete a 21 batimentos por minuto, até 60 minutos após o tratamento. A maior incidência de palidez foi observada em um ensaio clínico com 21 crianças tratadas com 3 ml de adrenalina através de nebulização (47,6 por cento no grupo de adrenalina versus 14,3 por cento no grupo de salbutamol, 30 minutos após o tratamento). Não foram observados, em dois ensaios clínicos, efeitos significativos em nebulização com adrenalina (4 e 5 ml) na pressão arterial sistêmica. CONCLUSAO: As evidências mostram que nebulização com 3 a 5 ml de adrenalina (1:1000) é uma terapia segura, com poucos efeitos colaterais, em crianças com obstrução inflamatória aguda das vias aéreas.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Bronchiolitis/drug therapy , Bronchodilator Agents/administration & dosage , Epinephrine/administration & dosage , Laryngitis/drug therapy , Tracheitis/drug therapy , Acute Disease , Administration, Inhalation , Blood Pressure/drug effects , Bronchodilator Agents/adverse effects , Evidence-Based Medicine , Epinephrine/adverse effects , Heart Rate/drug effects , Randomized Controlled Trials as Topic
18.
J. pediatr. (Rio J.) ; 76(3): 185-92, maio-jun. 2000. ilus, tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-268345

ABSTRACT

Objetivo: Apresentar uma revisão sobre os aspectos gerais da bronquiolite obliterante, com ênfase na bronquiolite obliterante pós-infeccciosa em crianças. Métotodos: Foram selecionadas as publicações mais relevantes sobre a bronquiolite obliterante, utilizando basicamente o banco de dados do Medline (janeiro de 1966 a setembro de 1999). Resultaddos: A presente revisão inclui os seguintes tópicos: introdução, aspectos gerais da broquiolite obliterante (terminologia, histopaatologia e classificação) e bronquiolite obliterante pós-infecciosa (agentes etiológicos, aspectos clínico-radiológicos, diagnóstico e investigação, e tratamennto). Comentários: A bronquiolite obliterante é uma síndrome clínica mais comum do que se imaginava na população pediátrica, merecendo atenção dos pediátras


Subject(s)
Humans , Child , Bronchiolitis Obliterans , Pneumonia
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL